Ei pessoal! O post de hoje está um pouco diferente, não vou falar sobre dicas de viagens, mas sim, relatar um sentimento comum, que prende as pessoas e as impede de realizar um intercâmbio. Se você tem vontade de morar fora do Brasil, mas tem medo do que pode acontecer e se sente “preso” aqui, esse post é para você! Vamos conversar sobre fazer ou não fazer um intercâmbio?
Uma das coisas que eu mais gosto de fazer na vida, além de viajar, é conversar e conhecer pessoas novas. Durante minhas viagens de fim de semana eu costumo pegar muita carona com universitários e com pessoas que acabaram de formar e sempre converso com eles sobre viagens, acabo citando o blog, comentando do meu intercâmbio. Enfim, faço propaganda mesmo e incentivo todo mundo a cair nesse mundão tão lindo.
Nessas conversas percebi que muitos têm vontade de passar um tempo no exterior, fazendo um intercâmbio, porém tem medo de largar “tudo” o que tem no Brasil, ir rumo ao desconhecido e depois voltar sem “nada”.
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A grande maioria das pessoas só pensa no valor que vão ter que investir, no emprego (meia boca, mas fixo, que vão ter que largar), no carro que vão ter que vender, enfim, no quanto vão ter que “sacrificar” para viajar. E é aí que está o “erro”!
Muitas empresas hoje exigem em seus processos seletivos muito mais que um inglês avançado, estão focando na chamada vivência internacional. Assim, não basta ter inglês avançado/fluente se você não passou um tempo fora, pois o que as empresas querem ver é se o candidato possui capacidade de adaptação, flexibilidade, pró atividade, etc. Tudo isso pode ser “adquirido” ou aperfeiçoado com o intercâmbio, pois nele você sai totalmente da sua zona de conforto.
Então, se você tem vontade de tirar uns meses para morar em outro país, VÁ! Não deixe o medo do “e depois, como será?!”, ou a desculpa do “não tenho dinheiro” te impedir (existem vários tipos de intercâmbio, tenho certeza que um deles caberá no seu bolso).
Resumindo, o intercâmbio te muda de uma forma que nenhuma outra experiência é capaz de fazê-lo, você vai voltar uma pessoa muito mais interessante, com várias histórias para contar e com pelo menos um novo idioma para colocar no currículo. As vantagens são inúmeras!
A grande pergunta que deixo é: se você morrer amanhã, vai se arrepender de não ter conhecido lugares novos? Vai se arrepender de não ter se jogado ou vai ficar tranquilo com a vida que viveu?
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Nasci e cresci no interior de Minas Gerais, sou advogada de formação e consultora de viagens de profissão. Tenho 33 anos e desde sempre sonho em viajar o mundo. Já visitei 37 países (alguns mais de uma vez), tendo morado em 4 deles. Em 2016 criei o blog Partiu Viajar para ajudar e inspirar mais pessoas a viajar.