As Cataratas Vitória são uma obra prima da natureza e com certeza você deve tirar uns dias para ir até o Zimbábue visitá-las. Se você estiver procurando onde ficar em Victoria Falls vou te contar como foi ficar hospedada no melhor lodge da cidade.
Eu fui para o Zimbábue depois de passar 22 dias na África do Sul, planejei meus dias lá para turistar, mas também para descansar. Escrevi o post “O que fazer no Zimbábue – Dicas e informações gerais” , no qual falo sobre visto, clima, moeda, segurança e muito mais! Dá uma conferida nele 🙂
Ao todo fiquei 5 dias na cidade de Victoria Falls, sendo que 2 dias separei para turistar (visitar as Cataratas e fazer bate volta para o Chobe National Park na Botsuana) e os outros 3 dias para descansar. Assim, posso dizer que aproveitei cada atividade e mimo que o lodge tinha para oferecer rs.
Aqui no Blog já tem vááários posts sobre a África do Sul, se você estiver planejando uma viagem pra lá também sugiro ler todos, começando pelo “18 dicas de viagem para planejar sua trip para a África do Sul“. Indo a Victoria Falls eu super aconselho programar um bate volta até a Botsuana para fazer safari no Chobe, dá uma lida no post “Como foi fazer safari no Chobe National Park na Botsuana“, no qual conto sobre minha experiência.
# Localização – Onde ficar em Victoria Falls
O Victoria Falls Safari Club fica situado na cidade de Victoria Falls, a mais ou menos 5 km das Cataratas Vitória. A parte dos fundos do lodge faz divisa com o Parque Nacional Zambeze, assim os quartos possuem vista para o mesmo.
Um dos serviços que a acomodação disponibiliza gratuitamente é o transporte do lodge para alguns pontos de interesse da cidade, como: entrada das cataratas, centrinho comercial e mercado de artesanato. Para saber os horários basta conversar com quem estiver na recepção e eles vão te orientar.
# Atendimento
Estive em contato com vários funcionários e todos foram muito atenciosos e educados. Sempre perguntando como eu estava e se precisava de alguma coisa. Tinham uma preocupação em servir bem e fazer da estadia a melhor experiência possível.
O cuidado era tanto que quando anoitecia as camareiras iam até os quartos para fechar as cortinas, abaixar os mosquiteiros, arrumar a cama, reabastecer o frigobar… Deixavam mimos nos travesseiros, como um chaveiro ou como histórias para ler antes de dormir.
# Estrutura
QUARTO: fiquei em uma suíte que tinha vista para o waterhole e pude presenciar vários animais indo lá beber água. Com certeza é um espetáculo a parte, pois fiz safari sem sair do quarto rs Ali na varanda era possível ficar admirando os animais pois estávamos de frente para um parque nacional.
O quarto possuía 47 m² e era equipado com ar condicionado, poltrona, criado-mudo, mesa/penteadeira, guarda roupas, frigobar, máquina de café, chaleira elétrica, secador de cabelos, cofre, mosquiteiro, balança.
A cama muito espaçosa e confortável. Para quem gosta de dormir até mais tarde e quer total escuridão as cortinas e blecaute são excelentes, dão aquela sensação gostosa e te fazem querer ficar mais tempo na cama. Mas isso só até você lembrar que lá fora tem uma infinidade de coisas para fazer rs.
A decoração de muito bom gosto! Tinha um “cantinho do café” que muito me agradou, lá tinha uma máquina Nespresso com vários tipos de cápsulas (que eram repostas de manhã e à noite), além de vários tipos de chás. Ainda falando sobre essa parte de amenidades do quarto, um diferencial do lodge era o frigobar com itens gratuitos como: cerveja Heinecken e cerveja local, vinho branco e tinto sul africano, água e refrigerante.
BANHEIRO: assim como o quarto o banheiro também era muito espaçoso e bem decorado. No dia que cheguei estava bem cansada e a primeira coisa que fiz foi tomar um banho enquanto apreciava um dos vinhos disponíveis no frigobar. Após sair do banho tinha um roupão macio e chinelos para eu vestir. A sensação de estar sendo cuidada foi uma coisa que me marcou desde o momento do check in.
Ainda sobre o banheiro, achei-o bem funcional, a única porta que havia lá era a que dava para o espaço onde estava o vaso sanitário. O chuveiro, a banheira e a pia ficavam em um espaço interligado o que deu uma amplitude maior ao cômodo.
Sobre as amenidades disponíveis no banheiro, haviam: touca de banho, repelente (aerosol e creme), filtro solar, gel pós sol, kit (cotonete, lixa, algodão), shampoo, condicionador, touca de banho, sais de banho, creme hidratante, sabão em pó (isso mesmo rs), bucha e sabonete (que eu amei tanto que até trouxe um pra mim, ele era de aveia, super cheiroso).
O lodge oferece um serviço gratuito de lavanderia, bastava deixar a roupa dentro de um saco e preencher um formulário falando quais itens estavam lá dentro. As camareiras pegavam a roupa pela manhã e devolviam no final do dia. Eu já estava viajando a vários dias e tinha bastante coisa suja, testei o serviço e aprovei.
PISCINA: os dias que passei lá estavam muito quentes e aproveitei bastante a piscina para dar algumas braçadas, refrescar e relaxar. Naquela área era possível ler, escutar música e até fazer ioga, não tinha muitas pessoas por lá. Ali também tinha uma pequena sala de TV e um frigobar com água e refrigerante.
OUTRAS ÁREAS COMUNS: havia a recepção, o restaurante (onde era servido café da manhã, almoço e jantar), um grande salão com vários ambientes e um deck de observação com vista para o parque e waterhole (equipado com binóculo para melhor observação dos animais).
Todos os ambientes eram muito bem decorados, bastante coisas que lembravam a cultura africana e tudo de muito bom gosto.
O wi-fi funcionou muito bem em todas as áreas, inclusive em ambientes externos como a piscina.
# Café da manhã
O café da manhã é servido no salão principal das 7 às 10h. Tinha opções self service como iogurte, aveia, granola, frios, pães, sucos e frutas, que funcionava como entrada. O principal escolhíamos a partir de um menu com 6 opções, como Santonga full english breakfast (ovos mexidos, bacon, torrada, linguiça, cogumelos e tomate), ovos benedict, panquecas.
O café é farto e saboroso. Eu que não sou uma pessoa fácil de agradar, pois tenho várias “restrições” alimentares, adorei as coisas que provei!
# Atividades
O Lodge possui uma lista de atividades que visam entreter e, também, promover a interação entre os hóspedes. São elas:
Chá – no salão principal era possível escolher entre diversos sabores de chá e apreciar canapés e bolinhos. A atividade começava às 15:30 e durava 1h.
Drinks para apreciar o pôr do sol – no deck de observação era possível ter uma vista linda do pôr do sol e nada mais agradável do que curtir esse espetáculo da natureza enquanto saboreava um drink e comia uns petiscos. Eu amei o “lavender and vanilla martini”, que apesar do martini no nome era feito com vodka rs.
Massagem – no período da tarde era possível marcar uma massagem para os pés e ombros. Eu bem queria ter marcado uma, mas esqueci da vida na piscina e perdi o horário.
Alimentação dos urubus – essa atividade acontece diariamente às 13h no Victoria Falls Safari Lodge, serve para conscientizar e educar os hóspedes sobre os urubus.
Muitos urubus estão morrendo e sofrendo risco de extinção por causa de morte por envenenamento. Caçadores de rinoceronte colocam veneno nas carcaças para matar os urubus, pois estes estavam chamando a atenção e “denunciando” o local que os caçadores estavam ao irem lá se alimentar das carcaças. Fazendo a alimentação, o Lodge evita que os urubus se alimentem dessas carcaças e ainda educa os hóspedes.
Participei de uma das alimentações e é bem diferente, esperava uns 10 urubus mas tinha mais de 50. Você sabia que eles servem para limpar o ambiente e evitar que doenças se proliferem? São considerados os guardiões do ecossistema.
# Onde ficar em Victoria Falls – Victoria Falls Safari Club x Victoria Falls Safari Lodge
O Victoria Falls Safari Club faz parte do grupo Africa Albida Tourism que possui vários hoteis e restaurantes, como: Victoria Falls Safari Lodge, Victoria Falls Safari Suites, Ngoma Safari Lodge, The Boma, Buffalo Bar e restaurante Makuwa-kuwa.
Eu visitei o Victoria Falls Safari Lodge quando fui ver a alimentação dos urubus. Pude perceber que no Safari Club o ambiente é bem mais exclusivo e com menos pessoas, sendo a maioria casais. O Safari Lodge é maior e portanto tem mais hóspedes. A piscina é mais movimentada, assim como as outras áreas comuns. Lá fica o famoso Buffalo Bar, que é acessível aos hóspedes dos dois lodges.
O Safari Club, na minha opinião, é ideal para casais sem filhos (seja para aproveitar um aniversário de casamento, lua de mel ou apenas celebrar o amor). Já o Safari Lodge é ideal para casais com filhos ou sem, viajantes sozinhos e grupos de amigos.
Se quiser fazer uma pesquisa e reserva no Victoria Falls Safari Club ou no Victoria Falls Safari Lodge pode usar os links abaixo, assim você ajuda o Blog a ganhar uma pequena comissão, sem pagar nada a mais por isso! =)
Clique aqui para ver fotos, pesquisar ou fazer sua reserva no Victoria Falls Safari Lodge
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Ah, eu jantei no The Boma uma noite e adorei! Você come comidas locais, assiste a um show de dança e música, participa do espetáculo, tem o rosto pintado (caso queira) e veste uma “roupa” especial. É mais que um jantar, é uma experiência. Recomendo!
# Nota
A minha nota é 5 (que é a máxima), tive momentos maravilhosos no lodge e recomendo como a melhor hospedagem de Victoria Falls!
-Site oficial: https://www.africaalbidatourism.com/where-to-stay/victoria-falls-safari-club/
-Instagram: @africa_albida_tourism
# Consultoria de viagem – Onde ficar em Victoria Falls
Não sei se você já ouviu falar da CONSULTORIA DE VIAGEM do Blog, é um serviço que prestamos para te ajudar a planejar sua viagem de acordo com seu gosto e bolso. Te ajudo com a estruturação das cidades que irá conhecer, número de dias, pesquisa/compra da passagem aérea, reserva das acomodações, seguro viagem, montagem do roteiro dia a dia, etc.
Me manda uma mensagem no Whatsapp do Blog (31 99590-2414) para eu te explicar como funciona. Você também pode encontrar mais informações sobre a consultoria de viagens clicando aqui.
Espero que tenha gostado da minha dica de onde se hospedar em Victoria Falls!
Obs: fiquei hospedada lá a convite da acomodação. Não fazemos parcerias que não se adequam ao propósito do Blog e a opinião retratada no post é sempre real e imparcial.
Nasci e cresci no interior de Minas Gerais, sou advogada de formação e consultora de viagens de profissão. Tenho 33 anos e desde sempre sonho em viajar o mundo. Já visitei 37 países (alguns mais de uma vez), tendo morado em 4 deles. Em 2016 criei o blog Partiu Viajar para ajudar e inspirar mais pessoas a viajar.
