África do Sul, visitar ou não visitar? Sem sombra de dúvidas a resposta é: visitar! Se você estiver planejando uma viagem para lá, você vai precisar saber das minhas dicas de viagem para a África do Sul, um dos países mais encantadores que eu já visitei!
# O que levar na Bagagem
Antes de começar as dicas, deixo aqui um vídeo para você saber o que levar na bagagem quando for Viajar para a África do Sul.
Enfim, vamos à dicas?
#1 Visto
Brasileiros NÃO precisam solicitar visto para viajar a turismo, se a permanência for de até 90 dias. Basta levar o passaporte válido (aconselhável que ele tenha 3 meses de validade a partir da data de entrada) e com, pelo menos, 2 páginas em branco.
#2 Vacina contra febre amarela / Certificado Internacional de Vacina
O visto não é exigido, mas a vacina contra febre amarela é. Ao fazer a imigração no país, você terá que apresentar o Certificado Internacional de Vacinação (CIVP) para provar que foi vacinado contra a febre amarela.
A vacina tem que ser tomada com pelo menos 10 dias de antecedência. Se você ainda não tiver o certificado, pode solicitá-lo online ou em um centro de Saúde do Viajante. Você encontra mais detalhes no site da Anvisa.
Obs: vale lembrar que o Certificado é vitalício, ou seja, basta fazer uma vez.
#3 Moeda – dicas de viagem para a África do Sul
O rand é a moeda oficial da África do Sul e ele é relativamente desvalorizado em relação ao real. Atualmente, 1 real vale em média 3,50 rands, mas isso vai depender do lugar que você trocar seu dinheiro
Eu levei reais e dólares, mas o real não é tão fácil de trocar quanto o dólar. Qualquer casa de câmbio compra dólar, porém só algumas trocam real. Logo no Aeroporto Internacional de Joanesburgo tem uma casa de câmbio que compra reais, é a Bidvest (ela fica na parte de desembarque).
Escrevi o ebook “Viajar para a África do Sul“com mais detalhes sobre como trocar dinheiro no país sem pagar um absurdo de taxas e muitas outras infirmações úteis para planejar uma viagem pra lá. =)
Ainda sobre o tema dinheiro e custos de viagem, já publiquei aqui dois posts que podem te ajudar a saber quanto você vai ter que investir nesta aventura rs Depois que acabar de ler as dicas deste post, dá uma conferida no “Quanto custa viajar para a Cidade do Cabo: gastos em 5 dias!” e no “Quanto custa um safari na África do Sul: Kruger, ADDO e Pilanesberg“.
#4 Clima
Eu fui no mês de abril e adorei. O verão é de final de novembro a março. De março a junho é outono e julho e agosto é inverno.
Em Cape Town peguei temperaturas amenas (por volta de 22 graus) e só um dia de chuva. Em Joanesburgo o clima estava um pouco mais quente (média de 25 graus) e choveu somente um dia também. Na região do Kruger o tempo estava mais ou menos parecido com o de Joanesburgo e choveu um dia à noite.
Resumindo: a temperatura variou entre 18 graus (mínima em Cape Town) e 27 graus (máxima no Kruger).
#5 Malária – dicas de viagem para a África do Sul
Em algumas regiões do país existe o risco de se contrair malária. É preciso tomar cuidado e se prevenir, pois ainda não existe vacina contra a doença. O Kruger National Park é um dos destinos mais visitados por turistas que querem fazer safári e faz parte da região endêmica.
Ao chegar no país compre um repelente. Eu usei o “Peaceful sleep“, paguei menos de R$20. No Kruger é possível comprar o repelente nos mercadinhos que tem nos “rest camps” (alojamentos), o valor é só um pouco mais caro. Alguns sul africanos usam também o sabonete Detol, que é tipo um sabonete anti séptico. Porém, o uso dele não exclui a necessidade do repelente.
A maioria das acomodações é equipada com mosquiteiros, ar-condicionado/ventilador, tela nas janelas… o que ajuda a manter o mosquito longe.
#6 Seguro viagem
Apesar do seguro não ser obrigatório para quem vai viajar para a África do Sul, é ALTAMENTE RECOMENDÁVEL fazer um. Não só por causa da malária, mas também por conta de outros imprevistos que podem acontecer (intoxicação alimentar, extravio de bagagem etc)
Escrevi o post “Seguro viagem mais barato: saiba como escolher a melhor cobertura!” no qual falo sobre o que está incluso nas coberturas e dou dicas para conseguir comprar um seguro viagem mais barato.
O blog é parceiro da Seguros Promo. Utilizando o código PARTIUVIAJAR5 na tela do pagamento você conseguirá 5% de DESCONTO. Se pagar no boleto ainda consegue mais 5%. Em troca do cupom de desconto, que tal usar nosso link? Assim você me ajuda a ganhar uma comissão para manter o Blog atualizado e não paga nada a mais por isso =)
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#7 Quantos dias ficar
Eu fiquei 22 dias na África do Sul e não consegui ir a todas as cidades que eu gostaria de conhecer.
Minha distribuição de dias foi: 7 dias em Cape Town, 6 dias para percorrer a Garden Route (sendo 2 noites em Mossel Bay, 3 em Plett e 1 em Port Elizabeth), 4 noites em Joanesburgo, 3 dias no Kruger, 2 dias em uma reserva privada em Hoesdpruit.
Se eu pudesse voltar atrás, ficaria apenas 2 noites em Joanesburgo. Eu gosto muito de natureza e a cidade não tem muitos atrativos naturais.
#8 O que fazer na África do Sul
Vou só citar algumas atividades imperdíveis e falarei mais sobre elas nos posts específicos sobre o que fazer no país.
- Subir a Table Mountain a pé
- Fazer um tour de bike pelas vinícolas de Stellenbosch com o pessoal da Bikes n’ Wines e experimentar a uva Pinotage, exclusiva do país.
- Percorrer a Chapmans Peak Drive
- Dirigir pela Garden Route
- Fazer um tour pelo Soweto e Museu do Apartheid com a Mo Afrika Tours
- Fazer safári no Kruger National Park
- Conhecer a Panorama Route com a Buya Buya Travels
#9 Mão inglesa – dicas de viagem para a África do Sul
Você sabia que lá na África do Sul a direção é igual na Inglaterra?! Isso mesmo, o pessoal lá dirige do lado direito. No início é meio estranho, você tem que ficar bem atento para não ir para a contramão, mas eu acostumei rapidinho. Para facilitar, você pode alugar um carro automático. Eu encarei o carro manual mesmo e foi tranquilo demais!
#10 Alugar carro, sim ou não?
Sim, com certeza! O transporte público é bem ineficiente na África do Sul. Eu aluguei o carro para ir de Cape Town até Port Elizabeth ( percorrendo a Garden Route) e para ir de Joanesburgo para o Kruger. Ao todo percorri quase 2.000 km.
Em Cape Town, por exemplo, tem os ônibus da MyCiTi que são uma opção viável (mas não a melhor) e tem os ônibus da City Sigthseeing (aqueles de 2 andares, hop on hop off). Durante 3 dias eu usei o ônibus da City Sightseeing e gostei.
Em Joanesburgo eu só usei o Uber para me deslocar e andei a pé também. Lá eles têm o Gautrain (que é um trem que liga alguns lugares) e as vans (os locais usam elas, mas não é aconselhável para turistas). Falo mais sobre esse assunto no post específico de Joanesburgo, pois esse aqui é mais geral com dicas de viagem para a África do Sul, ou seja, para o país todo.
Se você estiver viajando com mais uma ou duas pessoas, o aluguel de carro é a melhor opção, sem dúvidas. O Blog tem parceria com a RentCars, que atualmente é a melhor comparadora de preços. É possível fazer o pagamento em reais sem IOF e ainda dividir.
#11 Safari
Ir a África do Sul e não fazer safári é imperdoável. É emocionante ver os animais livres, no seu habitat. Já adianto que não é um rolê barato, mas é um dinheiro super bem gasto!
Eu fiz safári no Kruger e também em uma reserva particular em Hoedspruit. Super recomendo ir ao Kruger e ficar no Skukuza rest camp. Experiência única! Caso você não queira se deslocar até o Kruger tem o Pilanesberg, que fica mais perto de Joanesburgo. Em breve vou escrever um post completo sobre minha experiência fazendo safári pois esse aqui é mais geral com dicas de viagem para a África do Sul como um todo, não quero que ele fique muito grande.
#12 Idioma
O país possui 11 línguas oficiais, sendo o inglês uma delas. Ele é ensinado na escola, fazendo parte das matérias que são obrigatórias. As placas e todas as informações oficiais estão escritas em inglês. É comum ouvir a população se comunicando entre si em outras línguas locais. Entre a população branca é comum o africâner/afrikaans, que parece bastante com o holandês.
Muitos brasileiros escolhem fazer intercâmbio na África do Sul pelo fato do custo de vida ser mais barato lá do que na Inglaterra, por exemplo.
#13 Onde se hospedar na África do Sul
Em Cape Town escolhi o hostel Once in Cape Town, recomendo! Mas se você não quiser ficar em hostel, dá uma conferida no post “Onde ficar em Cape Town: melhores hoteis e hostels!“.
Nas cidades de Mossel Bay e Plett Bay fiquei em casas reservadas através do site HomeExchange (artigo contando mais sobre a experiência).
Em Joanesburgo fiquei no The Residency Jeliccoe, no bairro de Rosebank. No Kruger fiquei dentro do parque mesmo. Nas primeiras duas noites me hospedei no rest camp Skukuza e na última noite no Pretotiuskop, gostei mais do primeiro. Em Hoedspruit fiquei em um Airbnb dentro de uma reserva particular. Fica meio longe da cidade, sendo acessível somente se você estiver de carro.
Nos posts específicos sobre cada destino falo mais detalhadamente sobre esse tópico. Lembrando que, se você reservar através dos nossos links, eu ganho uma pequena comissão e você não paga nada a mais por isso. =)
#14 Subir a Table Mountain a pé
Um dos melhores programas que fiz na África do Sul foi subir a Table Mountain a pé. O caminho mais curto é o Plattehlip Gorge. Gastei 2 horas para subir, mas parei bastante para tirar fotos e admirar a paisagem. Não é uma subida tranquila, exige um certo condicionamento físico, mas não é preciso ter nenhum tipo de equipamento, só vontade e fôlego!
Para ter a experiência do “bondinho” você pode descer por ele e subir a pé, é a melhor forma!
#15 Tomada – dicas de viagem para a África do Sul
Na África do Sul a tomada é diferente do Brasil, são 3 pinos redondos e a voltagem é 220 volts. Nos aeroportos, hotéis e hostels encontrei 3 tipos de tomadas (a deles, a de 2 pinos redondos que temos no Brasil e a do Reino Unido).
Os adaptadores universais que eu conheço não são compatíveis com ela. O ideal é levar um adaptador universal e comprar um de 3 pinos redondos lá.
#16 Segurança
Durante meus 22 dias no país não me senti ameaçada ou constrangida, não senti medo. Meu dinheiro carreguei no porta-dólar, não andava com o passaporte (só com uma cópia), celular e câmera carregava na mochila (mas quando tinha que tirar foto era tranquilo).
Em Cape Town saí à noite, porém utilizei Uber. Evitei sair à noite em Joanesburgo. No Kruger, tudo é muito tranquilo, durante o dia e durante à noite. Nas cidadezinhas da Rota do Jardim também tudo tranquilo. Meu conselho é: tenha a mesma atenção e cautela que você tem em uma cidade grande do Brasil.
#17 Chip de celular – dicas de viagem para a África do Sul
Eu fui com o chip da EasySim4u. Ele funcionou muito bem em todas as cidades que eu passei, inclusive lá no alto da Table Mountain. Se você quiser comprar um eu posso te ajudar, pois o Blog é afiliado da empresa, sempre recebemos cupons de desconto.
Se você for alugar um carro, acho imprescindível ter internet móvel, depender só de wi-fi vai ser uma fria. Caso queira, pode comprar um chip local, da Vodacom (por exemplo). O ponto negativo é que ele só vai funcionar lá, já o da EasySim4u pode ser usado em qualquer lugar do mundo. Eu, por exemplo, usei o chip na Zâmbia e no Zimbábue também!
#18 Consultoria de viagem
A África do Sul é um país recheado de coisas legais para fazer. Com o serviço de consultoria eu posso planejar TODA sua viagem (passagem, hospedagem, seguro, roteiro dia a dia, dicas) de acordo com seu bolso e gosto. Para mais detalhes clica aqui que eu conto pra você ou me chama no Whatsapp 31 99590-2414 para conversarmos sobre seus planos de viagem! Essa primeira conversa é gratuita e livre de qualquer compromisso =)
Por hoje é isso! Se você tiver alguma dúvida ou quiser mais dicas de viagem para a África do Sul, é só deixar um comentário aqui embaixo. Se você já tiver ido ao país e quiser compartilhar alguma dica com a gente, é só comentar aqui também. Para ver mais fotos dá uma conferida no nosso Instagram ( @partiuviajarblog ).
Um beijo e até mais!
Nasci e cresci no interior de Minas Gerais, sou advogada de formação e consultora de viagens de profissão. Tenho 33 anos e desde sempre sonho em viajar o mundo. Já visitei 37 países (alguns mais de uma vez), tendo morado em 4 deles. Em 2016 criei o blog Partiu Viajar para ajudar e inspirar mais pessoas a viajar.