O que fazer em Carrancas – MG: Roteiro + dicas para curtir as melhores cachoeiras

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Carrancas é uma cidadezinha  histórica do interior de Minas Gerais. Tem apenas 4000 habitantes e sua arquitetura possui traços do estilo barroco, mas o que me atraiu mesmo na cidade foram as cachoeiras e o ecoturismo. Abaixo vou te contar onde ficar e o que fazer em Carrancas – MG.  Espero que a cidade te surpreenda também!

"Cachoeira

A transição dos biomas Mata Atlântica e Cerrado e o relevo favorecem muito a paisagem. O resultado são as muitas cachoeiras, em sua grande maioria de águas totalmente transparente. São registradas 64 cachoeiras, o que segundo os guias, não corresponde à metade delas.

# Como chegar

A cidade fica localizada no sul de Minas Gerais, bem perto de São João Del Rei (80km) e Tiradentes (91km). Uma das pérolas históricas de Minas Gerais, Carrancas faz parte da Estrada Real.

Como ir de ônibus para Carrancas

A cidade não possui rodoviária e o embarque/desembrque de passageiros é feito em uma praça, no centrinho. A oferta de ônibus não é muita, por isso você precisa checar os horários com antecedência.

  • Saindo de Belo Horizonte – a cidade fica situada a 285 km da capital mineira. A melhor opção e única que eu conheço é pegar um ônibus de BH para Lavras e depois um de Lavras para Carrancas.

Obs: a empresa que faz o transporte de Lavras para Carrancas é a Viação São Cristóvão. Ela disponibiliza de segunda a sábado os horários de 10:45, 12:15, 16:15 e 17:35. Já aos domingos e feriados, os horários são 07h, 08:20, 17h e 18:20.

  • Saindo de São Paulo – a cidade fica situada a, aproximadamente, 445 km da capital paulista. Como sugerido acima, a melhor forma é ir de SP para Lavras (tem transporte direto saindo do Terminal Tiête) e lá pegar outro ônibus para Carrancas.
  • Saindo do Rio de Janeiro – a cidade fica situada a, aproximadamente, 410 km da capital. Porém você irá percorrer 490 km, pois terá que ir até Lavras para pegar outro ônibus para Carrancas.

Como ir de carro para Carrancas

  • Saindo de Belo Horizonte – você terá várias opções, uma das melhores é pegando a Rodovia Fernão Dias (381) até Lavras e depois a BR-265 até Carrancas (na 381 tem pedágio).

Outra boa opção é pegar a BR-040 (tem pedágio) até Congonhas (o trevo fica entre Congonhas e Conselheiro Lafaiete), depois pegar a BR-383 até São João Del Rei e lá pegar a BR-265 sentido Lavras (fique atento a sinalização, pois você não vai até Lavras, o trevo de Carrancas fica antes).

  • Saindo de São Paulo –  a melhor opção é pegar a Rodovia Fernão Dias (381) até Lavras e depois a BR-265 até Carrancas (na 381 tem pedágio).

 

  • Saindo do Rio de Janeiro – você tem basicamente 3 opções: pegar a BR-040 até Barbacena e depois pegar a BR-265 = 410km; pegar a BR-494 = 325 km, porém mesmo tempo que a opção anterior; pegar a BR-116 e depois a BR-354 = 380 km (e opção mais longa com ralação ao tempo de viagem).

Somente conheço a 1ª opção e posso te dizer que a estrada é boa, sendo toda asfaltada. No trajeto tem 3 pedágios, boas opções para parada para lanche e abastecimento. Obs: se quiser comer um pão de queijo gostoso, pare na lanchonete “Nosso Pão de Queijo”, fica na beira da estrada, chegando em Barbacena.

# O que fazer em Carrancas

Quem gosta de admirar a arquitetura antiga deve reservar ao menos algumas horas para percorrer o pequeno centro, conhecer a igreja matriz, a praça, o coreto e observar os detalhes das construções. Assistir o pôr-do-sol ou voar de Paraglider a partir do Paredão (uma rampa de voo livre) são outras opções.

Mas o grande triunfo de Carrancas são mesmo as cachoeiras. Os locais criaram uma forma de nomenclatura que facilita a organização de roteiros por complexos compostos de uma sequência de quedas d’água geralmente unidas por uma trilha a pé entre 2 e 8 km.

Complexo Zilda I.
Complexo Zilda I.

A maioria deles fica em propriedade particular e cobram taxa de entrada por pessoa, outros apenas o estacionamento, alguns recolhem contribuições voluntárias de taxa de limpeza e outros não cobram nada. Os complexos são:

Tira-prosa

  • $10 por pessoa
  • Cachoeira Tira-prosa, Poço da Canoa, Poço do Moinho, Poço do Pulo

Ponte

  • $5 por pessoa
  • Cachoeira Salomão, Cachoeira do Moinho, Poço da Ponte.

Toca

  • R$10 por pessoa
  • Poço do Coração, Escorregador da Toca, Poço da Toca, Poço do Sossego

Grão Mogol

  • R$15 por pessoa
  • Cachoeira do Grão Mogol, Poço do Cânion, Lagoa Azul

Zilda I

  • R$25 por pessoa
  • Cachoeira da Zilda, Escorregador da Zilda, Cachoeira dos Índios, Cachoeira Guatambú, Poço da Proa

Zilda II

  • R$25 por pessoa
  • Racha da Zilda, Cachoeira dos Anjos,  Cachoeira das Fadas

Onças

  • Cachoeira das onças

Vargem Grande

  • R$5 por carro
  • Cachoeira Vargem Grande, Cachoeira da Esmeralda, Poço 3 irmãos

Fumaça

  • R$0
  • Cachoeira da Fumaça, Cachoeira Véu da Noiva, Cachoeira do Luciano, Cachoeira da Serrinha

# O que fazer em Carrancas – Minha experiência

Para otimizar o meu tempo, tendo em vista a quantidade de opções que a cidade proporciona, eu utilizei os serviços da empresa Poliana Turismo. Eles possuem um catálago de roteiros online, mas eu preferi montar meu roteiro pessoalmente lá na agência, que fica no Centro da cidade (Rua Padre Toledo Taques, 218).

Foi a Poliana (proprietária) que me ajudou com o planejamento. Adorei os guias que estiveram comigo nos 2 dias que passei na cidade e a Poliana pela receptividade e atenção.

Montamos um roteiro que visava mais qualidade e tranquilidade por onde eu passaria do que a quantidade dos pontos que eu iria ver. Acho que cada pedra que meus pés tocaram nas trilhas precisavam ser sentidas, assim como as águas frias rs.

"Cachoeira

Antes de ir a Carrancas eu já conhecia a cidade das novelas da Globo, como Alma Gêmea e Império. A cachoeira da Fumaça várias vezes sediou cenas da protagonista Serena. Esta é justamente uma das poucas cachoeiras a qual o banho não é recomendado por conta de poluição. De fato eu notei que de perto a água dessa cachoeira era turva, diferente de todas as outras, mas os locais tomam banho lá e falam que a água não é própria para consumo, mas para banho sim.

Eu preferi botar os pés só pra atravessar, curtir o cenário de romance e seguir pras próximas cachoeiras.

O roteiro que segui do Complexo da Fumaça começou com uma caminhada e paradas nas cachoeiras  da Serrinha e Véu da Noiva, para só então finalizarmos na Fumaça. Pode-se chegar diretamente à Cachoeira da Fumaça sem necessidade de guia, porém para mim o trecho que fiz até lá foi a melhor parte. O início da caminhada para as duas primeiras cachoeiras exige conhecimento dos locais para ser encontrado. No total caminhei 2,5km.

Cachoeira da Serrinha
Cachoeira da Serrinha.

Apesar da limitada criatividade humana pra colocar nome (você já reparou que todo lugar tem uma cachoeira véu da noiva?), quem pintou aquela paisagem estava florido nas idéias! A cachoeira da Fumaça fica de fundo desta experiência ao longe. A cachoeira véu da noiva cai de uma altura desafiadora mas não antes de formar espelhos d’água que pedem foto.

Cachoeira da Fumaça.
Cachoeira da Fumaça.

No mesmo dia conhecemos o Complexo Vargem Grande, que engloba o Poço 3 irmãos, Poço Louva Deus e Cachu Esmeraldas (linda!).

Os poços também são muito lindos, mas neste roteiro a grande estrela é a cachoeira das Esmeraldas, com certeza! Fomos aconselhados pela Poliana para começar o dia neste trajeto para pegar o sol incidindo perpendicularmente lá, e olha o resultado:

"Cachoeira

Além do horário ter sido  bom do ponto de vista da paisagem, também funcionou bem a logística da hora da fome. Eu tinha tomado aquele café mineiro antes de sair da pousada e por volta de 13h estava de volta ao estacionamento onde tem um restaurante e lanchonete simples e delicinha. Pedimos porção batata frita com queijo porque não era dia de ser fit.

Este complexo não possui taxa para entrada. A família montou pontos de arrecadação voluntária para limpeza e manutenção da trilha, mas a única taxa obrigatória é o estacionamento que custa cinco reais. Mesmo sem custo o local apresenta uma estrutura com bons banheiros.

Cachoeira das Esmeraldas.
Cachoeira das Esmeraldas.

Fechamos o dia conhecendo o Complexo da Ponte.

Cachoeira Salomão - Complexo da Ponte
Cachoeira Salomão – Complexo da Ponte

O segundo dia foi a vez de conhecer o Complexo da Zilda I. Neste é cobrada uma taxa de 25 reais. Tem estacionamento, restaurante e toda uma estrutura de madeira, sendo um complexo ideal para passar o dia todo relaxando e aproveitando.

A Cachoeira da Zilda é rasa, boa para adultos e crianças. Já o poço da Proa, que também faz parte do complexo, é fundo. É preciso atravessar um trecho de água para chegar nele, mas não se preocupe tem ponte e escada pra te ajudar. Antes de atravessar a ponte e descer para o poço da Proa repare que um grande exemplar de copaíba quase encosta seus galhos na pedra da cachoeira. Bonito de se ver!

"Cachoeira

De lá subimos e depois descemos em uma trilha não muito difícil até o Poço do Guatambu . Lá não existe uma grande queda com volume de água, mas o local é especialmente agradável. A água é completamente translucida e você pode ver cada folha do fundo. Nas árvores da mata ciliar você avista líquens alaranjados que são típicos apenas de lugares com alta qualidade do ar.

O Poço do Guatambu na verdade é o poço dos Guatambus. São muitos! Para os fazendeiros esta é uma árvore especial por ser madeira boa para cabo de enxada, já para mim que sou romântica, é especial porque os frutos quando abrem e soltam as sementes nos meses de julho/agosto ficam em forma de coração!

Proa - Complexo Zilda I.
Proa – Complexo Zilda I.

Na Cachoeira do Índio as pinturas rupestres deixam claro que as primeiras rotas e manifestações artísticas da Estrada Real não foram coloniais ou barrocas. As formas geométricas representadas nas rochas de Carrancas são comuns nas pinturas rupestres encontradas no norte de Minas, sugerindo que houve uma rota migratória pré-histórica no interior do Brasil. Isso é sugestão dos historiadores e a minha é que os índios pegavam carrapatos alí e estavam avisando os outros pra tomarem cuidado haha.

Seguimos a rota até o Escorregador da Zilda e a Cachoeira das Borboletas. A promessa era de que sempre haviam muitas borboletas nesta última, mas não dei sorte. Pra não dizer que não vi, vi uma única borboletinha!

O escorregador é uma formação rochosa íngreme e completamente lisa que impressionantemente é natural. É muito divertido brincar lá e as crianças adultas também gostam, eu amei!

"Escorregador

# Onde ficar em Carrancas

O lugar que escolhi para ficar chama-se  Chalé Terra Viva, que fica no alto da serra. Cada chalé recebeu o nome de uma uva, o meu era o Pinot Noir! Além do quarto, banheiro e sala, ele é equipado com cozinha completa (geladeira, fogão, microondas, liquidificador, misteira e utensílios)

Os manacás estavam floridos, o pomar com mexericas, da janela da minha banheira o pôr-do-sol, tinha também rede debaixo das araucárias e uma cadelinha amorosa que me acompanhava de lá pra cá. Como se não bastasse, a dona da pousada, daquelas típicas mineiras! Conversada, cheia de uma boa prosa que vinha regada de café e quitandas que ela preparava lá mesmo. Aii Minas! Se tu não me mata de amor, me mata de tanto comer!

Chalé Terra Viva.
Chalé Terra Viva.

# Onde comer em Carrancas

Um dos meus guias me disse que na Pizzaria Betão tem a melhor pizza da cidade. Já para uma porção de peixe a um preço razoável você devi ir ao Bar do Gege, que fica na Rua 8 de Dezembro. Para uma refeição um pouco mais requintada é recomendada a Massaroca Bistrô.

Se a idéia é tomar um litrão e comer uma porção barata a opção é o bar do Fofão. Para pequenas refeições na praça da cidade recomendam o Açaí tropical e a Casa do queijo. Para quem gosta de cerveja artesanal é o Recanto e hambúrguer artesanal no Real lanches.

# Quanto tempo ficar

Eu fiquei 2 dias e não pude conhecer tanto quanto eu gostaria do que Carrancas oferece. Acho que o local merece um feriado prolongado de 4 dias para ser bem desfrutado.

Cachoeira dos Índios.
Cachoeira dos Índios.

# Curiosidades

– Carrancas é o município com maior quilometragem de Estrada Real, cerca de 70km. O trecho faz parte do Caminho Velho, primeira estrada fundada pela coroa portuguesa para ligar o litoral à região produtora de ouro no interior de Minas Gerais. No século 17 quando foi construída, o trecho de Paraty a Ouro Preto levava 60 dias para ser percorrido.

Os bandeirantes se referiam ao trecho do Caminho Velho que hoje diz respeito ao município de Carrancas com este nome por conta do formato de carranca que avistavam na silhueta das montanhas.

Por falar em Estrada Real, você já fez seu passaporte da ER? Nem sabe o que é isso?! rs Dá uma lida no post “Como conseguir e onde carimbar o passaporte da Estrada Real + Dicas“, explico tudo que você precisa saber!

– O primeiro nome de Carrancas foi Nossa Senhora do Rio Grande. Há registros de que em 1718 foram fixadas as primeiras residências as margens do Rio Grande e em 1720 a matriz foi construída.

Os rios e nascentes do município fazem parte da Bacia do Alto Rio Grande que inclui os rios Capivari, Pitangueiras e Ribeirão de Carrancas. Com o represamento na cabeceira do Rio Grande forma-se a Represa dos Camargos que você vai avistar na paisagem no caminho para a cidade. A Bacia do Rio Grande é parte da Bacia do Rio Paraná, responsável por 67% da energia hidrelétrica produzida em Minas Gerais.

"Complexo

Tenho andado mais pelas terras brasileiras e aprendendo um pouco sobre nossa vegetação. Das espécies que aprendi a identificar nestes biomas comuns nas cidades mineiras por onde tenho passado, as que mais me encantaram foram as copaíbas, jequitibás e barbatimão.

A copaíba tem sempre uma copa frondosa que se destaca onde estiver. Sei que depois que se conhece as folhinhas arredondadas e brilhantes, nunca mais uma copa dessas passa despercebida no cenário das árvores nativas. Os jequitibás roubaram meu coração pela imponência no tamanho que atingem, já o barbatimão pela resiliência às queimadas e o poder curativo que como a copaíba, ele carrega.

Preciso citar as candeias, guatambu, óleo pardo e corticeiras. Mas se o mês for de agosto, Se-nhor! Prepare seu coração pra pulsar amarelo! Os ipês chegam primeiro, matando a fome das abelhas sedentas pela primavera.

E as sempre-vivas?! Que paixão por essas florzinhas que cobrem o chão do cerrado. Geralmente branquinhas, as vezes marrons e algumas douradas (as coloridas que vendem por aí são tingidas), sempre estão vivas e avivando meus sentidos. Como diz a Bárbara Franco (que já compartilhou suas aventuras pela natureza aqui no Blog): onde tu flores, se tiver sempre-vivas me leva!

– Para quem gosta de observar a fauna, a Poliana Turismo está lançando um tour de observação de aves chamado Passarinhar. Para atingir o objetivo de avistar as aves os grupos são limitados a poucas vagas que são agendadas previamente. Mais detalhes pelo Whatsapp (35)9139-4869.

#Conclusão

Deu para perceber que em Carrancas você vai ter um contato muito grande com a natureza e com coisas simples da vida, né?! Espero que você tenha gostado das minhas sugestões sobre o que fazer em Carrancas e que goste tanto de lá, como eu gostei! Qualquer dúvida ou sugestão escreve pra gente aí embaixo!

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Um beijo grande e até mais!


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11 comentários em “O que fazer em Carrancas – MG: Roteiro + dicas para curtir as melhores cachoeiras”

  1. Carambaaa. não sabia que tinha tantas cachoeiras em Carrancas!
    Bom saber pois assim já reservo uns quatro ou cinco dias!

    Aproveitando… Você acha que dá para se virar na cidade por conta própria ou o melhor é fechar com alguma agência, igual você fez?

    Abraço!

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    • Ei Murilo! Pois é, antes de ir a Carrancas eu tbm não fazia ideia do tanto de cachoeiras que tinha na cidade rs são muitas mesmo!

      Sobre a sua dúvida, dá pra fazer sem agência sim, mas aí você precisa ter carro e pesquisar as coisas antes pra já ir sabendo quais cachoeiras vai querer conhecer. A vantagem da agência é que você não precisa se preocupar com nada e ainda tem o guia com você te contando casos e curiosidades da região.

      Espero que curta a cidade! =)

      Responder
  2. Adorei esse post, Lid! Conheço São João del Rei e Tiradentes, mas agora fiquei me coçando pra ir pra Carrancas. O plano era ir pra Minas em julho, o que já foi adiado, mas vou guardar esse post para incluir no roteiro.

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    • Cintia, Carrancas é uma delícia e fica pertinho de São João! Cidadezinha tranquila e pacata, coisas baratas e muita natureza! Programas legais para a família curtir junto. Tenho certeza que você vai gostar.

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  3. Ah, que saudades de Carrancas. Visitei a cidade numa época de carnaval, e como por lá a festa é antecipada, estava um sossego muito bom. São tantas cachoeiras né? Fiquei até perdida. Muito bom seu roteiro por Carrancas, me fez querer voltar.

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    • Ei Juliana, tbm fui em uma época que a cidade não estava cheia e pude desfrutar do sossego… as cachoeiras praticamente só pra mim rs Eu optei por conhecê-las com a agência justamente pelo fato de serem muitas e eu não ter muito tempo, foi ótimo pois otimizei meus dias lá =)

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  4. Nossa, que lugar maravilhoso!!! Bem que gosto de viajar para locais em que volto a me conectar com a natureza. Vivendo numa cidade grande e caótica, fica fácil esquecer que também sou natureza!

    Também iria preferir um roteiro mais sossegado, com tempo para sentir as pedras dos caminhos e as águas frias. É preciso tempo para sentir a energia das coisas, para absorver o espaço.

    Quem sabe um dia eu não trilhe seus passos?! bj

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    • Analuiza, Carrancas é um lugar que eu indico para sentir a natureza! Cidadezinha pequena e não tão concorrida, parece que as pessoas ainda não descobriram o potencial e as belezas de lá 😉

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  5. Nossa, nesses tempos de quarentena em que ficamos mais tempo em casa foi um banho na alma ver todas essas cachoeiras lindas! Adorei o post.
    Obrigada pelas dicas!

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    • Ei Gisele, obrigada pelo comentário!
      Agora mais do que nunca da vontade de sair e sentir a natureza, ne? Estou aqui doida para voltar a cidade e tomar um banho gostoso de cachoeira!

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